No início de 1933, Pedro Ernesto participou da fundação do Partido Autonomista do Distrito Federal, cujo principal ponto programático era a luta pela autonomia política da cidade do Rio de Janeiro, a capital da República. Sob sua liderança, o Partido Autonomista venceu as eleições para a Assembléia Nacional Constituinte, na qual suas teses foram aprovadas. No ano seguinte, o partido obteria também uma ampla vitória nas eleições para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, elegendo a maior bancada daquela Casa. Os vereadores autonomistas elegeram, então, Pedro Ernesto prefeito do Rio de Janeiro, tornando-se o primeiro governante eleito da história da cidade, ainda que de forma indireta.
Sua administração foi marcada por realizações no campo da Saúde e da Educação, com a ajuda de Anísio Teixeira, signatário do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932). Foi preso em 1936, sob acusação de participar do levante comunista no Rio de Janeiro, sendo substituído interinamente pelo Cônego Olímpio de Melo.
Pedro Ernesto tanto fez pela cidade do Rio de Janeiro que foi homenageado com nome de rua, escola, hospital, medalha e, inclusive, batizou o edifício sede do Legislativo Municipal, o Palácio Pedro Ernesto.
A indicação da pessoa escolhida para receber a comenda é feita através de um requerimento do vereador, votado em Plenário. Cada parlamentar pode conceder até cinco medalhas por ano.
Fonte: Blog Cassiane Gospel
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